Prazo para conclusão das investigações sobre suspeita de favorecimento à empresa Odebrecht terminou no último dia 6
Acabou no último dia 6 o prazo para a Polícia Federal (PF) concluir as investigações sobre o suposto favorecimento da Odebrecht no período em que Eliseu Padilha e Moreira Franco, hoje ministros da Casa Civil e de Minas e Energia, respectivamente, chefiaram a Secretaria da Aviação Civil, entre 2013 e 2015. Além deles, o presidente da República, Michel Temer, também é investigado.
Para a procuradora, a Constituição impede somente o oferecimento de uma eventual denúncia contra os investigados, mas não a investigação em si, sob pena da perda ou ocultamento de provas.
Segundo depoimento de delação premiada do ex-executivo da Odebrecht Claudio Melo Filho, houve um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, para tratativas de um repasse de R$ 10 milhões como forma de ajuda de campanha para o PMDB, atualmente MDB.
Na mesma decisão em que incluiu Temer no inquérito, Fachin ainda autorizou a prorrogação das investigações, a pedido da PF e da PGR.