As polêmicas relacionadas às hidrelétricas do Rio Madeira parecem não ter fim. A Agência Nacional de Águas (ANA) determinou que a concessionária Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dona da Usina de Jirau, em Porto Velho, faça uma obra de elevação em uma extensão de 29 quilômetros do traçado da BR-364, estrada que corta todo o Estado de Rondônia, por causa das inundações que o reservatório da hidrelétrica tem causado na região em épocas de cheia.
A origem de toda polêmica foram as cheias históricas de 2014, que deixaram boa parte das casas de Abunã e de boa parte da população que vive acima da barragem de Jirau embaixo d’água. Na ocasião, a BR-364 também submergiu, deixando o Acre isolado do resto do País.
As estimativas históricas mostram que as cheias foram algumas das piores dos últimos 300 anos. A ESBR afirma que, de 2014 para cá, não ocorreram novas inundações e obras complementares já foram feitas.
A ANA, no entanto, declara que, no ano passado, os problemas só não voltaram a ocorrer porque a usina baixou o nível de água de seu reservatório, deixando de operar em sua capacidade máxima. Caso contrário, ela teria voltado a causar inundações nessas regiões.
A origem de toda polêmica foram as cheias históricas de 2014, que deixaram boa parte das casas de Abunã e de boa parte da população que vive acima da barragem de Jirau embaixo d’água. Na ocasião, a BR-364 também submergiu, deixando o Acre isolado do resto do País.
As estimativas históricas mostram que as cheias foram algumas das piores dos últimos 300 anos. A ESBR afirma que, de 2014 para cá, não ocorreram novas inundações e obras complementares já foram feitas.
A ANA, no entanto, declara que, no ano passado, os problemas só não voltaram a ocorrer porque a usina baixou o nível de água de seu reservatório, deixando de operar em sua capacidade máxima. Caso contrário, ela teria voltado a causar inundações nessas regiões.
Impasse. A agência reguladora afirma que o compromisso da concessionária é manter a segurança e integridade de pessoas que vivem na região. A ESBR, porém, sustenta que “as novas medidas de infraestrutura impostas pela ANA são recentes e nunca estiveram contempladas nos estudos iniciais do projeto, edital de licitação, licenciamentos e autorizações concedidas ao empreendimento”.
Segundo Thomas, já foram realizados 14 pareceres técnicos pela agência para avaliar o caso. “Tudo já foi exaustivamente comprovado”, afirma. A ESBR, no entanto, aguarda nova análise, mas da Justiça. “No contexto atual, quem vai avaliar o estudo de remanso é o perito indicado pelo juiz, porém acreditamos ser possível reabrir o diálogo com a nova diretoria da ANA, principalmente com as informações que constam na avaliação realizada pelo LNEC.”