Partido se baseia nas suspeitas de que doações de caixa 2 da JBS teriam financiado reforma na casa de Maristela Temer, filha do presidente
Embora os atos sejam anteriores ao mandato presidencial, a Rede argumenta que Temer respondeu a questionário da Polícia Federal, em janeiro de 2018, no qual afirmou jamais ter recebido valores de caixa 2 ou realizado transações financeiras com o coronel Lima.
“Confirmadas as denúncias quanto à reforma milionária na casa de sua filha, o presidente terá mentido, no exercício do mandato, à autoridade policial, não estando a salvo de responder, portanto, por este ato de quebra de decoro. Vale lembrar que (o ex-presidente da Câmara) Eduardo Cunha foi cassado igualmente por mentir em investigação criminal, em depoimento a uma CPI”, afirma a Rede.
A petição pede a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos de Temer por 8 anos e dependerá de aceitação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que o processo se inicie.