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AGORA: Após reunião, nome de novo ministro da Fazenda permanece indefinido



O presidente Michel Temer ainda não tem definido quem será o novo ministro da Fazenda diante da iminente saída de Henrique Meirelles, que tem perspectivas eleitorais.


"Existem ainda conversas a serem desenvolvidas para que o presidente tome a decisão", disse o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, após se reunir com Temer neste domingo (1º), no Palácio do Jaburu, em Brasília.


Marun elogiou o nome mais cotado até o momento para assumir a Fazenda, o secretário-executivo da pasta, Eduardo Guardia, e negou que haja disputa em torno do nome do novo ministro, que, segundo ele, deve ser algum integrante da atual equipe de Meirelles. Ele afirmou, no entanto, que o novo ministro "deve ter um trânsito político".


"Não há impasse, o que há são tratativas. Como o Meirelles não saiu ainda, em tese ele está conversando e não esgotou os caminhos que pode propor", disse o senador Romero Jucá (MDB-RO), líder do governo no Senado, que também participou da reunião de hoje no Palácio do Jaburu.


Cargo é político, mas tem que ter bagagem técnica, diz senador

O parlamentar afirmou ainda que "o cargo de ministro é um cargo político, claro que tem que ter bagagem técnica, mas o foco do presidente é ter visão política e visão técnica". Ele e Marun negaram que uma possível terceira denúncia contra Temer tenha entrado no cálculo sobre a reforma ministerial.


Enquanto acontecia a reunião no Jaburu, o Palácio do Planalto confirmou a saída de Dyogo Oliveira do Ministério do Planejamento para assumir a presidência do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.


Em seu lugar, ficará o atual secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Esteves Colnago. O governo confirmou que espera ainda realizar a troca de outros 11 ministros até o dia 7 de abril, sábado próximo, prazo final para a saída de quem deseja disputar as eleições.


Oliveira e Colnago também compareceram ao Jaburu neste domingo. Também participaram do encontro os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Especial da Presidência) e o deputado Darcisio Perondi (MDB-RS).



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