No mesmo período do ano passado, foram registrados 610 casos e 196 mortes pela doença; Minas Gerais e São Paulo são os Estados mais afetados
O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (14) que o país tem 920 casos e 300 mortes decorrentes da febre amarela de julho do ano passado até o momento.
No mesmo período do ano passado, foram registrados 610 casos e 196 mortes pela doença.
Ao todo, foram notificados 3.483 casos suspeitos, sendo que 1.794 foram descartados e 769 permanecem em investigação. No último boletim do Ministério da Saúde, divulgado há uma semana, eram 846 casos e 260 mortes em consequência da doença no país.
Minas Gerais e São Paulo são os Estados mais afetados pela febre amarela. Segundo o governo, Minas Gerais apresenta 415 casos e 130 mortes, São Paulo, 376 casos e 120 mortes, e Rio de Janeiro, 123 casos e 49 mortes.
O Espírito Santo, que no boletim anterior tinha aparecido pela primeira vez nas estatísticas com seis casos confirmados, nesta semana apresentou um caso a menos – cinco. Já o Distrito Federal se mantém com um caso e uma morte.
A campanha de vacinação fracionada ocorre em São Paulo até esta sexta-feira (16). Até o momento, 8,8 milhões de pessoas foram vacinadas no Estado, o que equivaleria a 94,9% da meta da campanha, segundo dados do Ministério da Saúde.
Minas Gerais, que lidera em número de casos e de mortes de febre amarela, apresenta cerca de 90% da população vacinada, segundo a Secretaria Estadual da Saúde. O Estado não conta com estratégia de campanha de vacinação, como ocorreu em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, porque a região já faz parte do calendário nacional de vacinação, também de acordo com a secretaria.
No Rio de Janeiro, a meta é vacinar 14 milhões de pessoas, sendo que 10,7 milhões já foram imunizadas, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde. Já na Bahia, que não apresenta casos da doença, a campanha de vacinação foi encerrada na última sexta-feira (9) e teve 57% do público-alvo vacinado.
O Ministério da Saúde orientou aos Estados que a campanha deve ser estendida até que toda a população tenha sido vacinada.