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TA NA TELA: Ministério da Saúde irá investir R$ 2,3 milhões em pesquisas sobre ELA

Recurso permitirá a construção de um laboratório de células-tronco para desenvolver novas alternativas de tratamento para a doença


No mesmo dia em que foi anunciada a morte do físico Stephen Hawking, ao 76 anos, que sofria de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (14) que irá investir R$ 2,3 milhões em pesquisas para encontrar novas alternativas terapêuticas para doença.


O recurso foi destinado para a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para a construção de um laboratório de pesquisas com células-tronco, permitindo investigar quais outros medicamentos podem trazer resultados, além de identificar novos produtos para esses pacientes.


Atualmente, o único tratamento disponível é o Riluzol, que age para diminuir o desconforto dos pacientes com ELA, mas não reduz de forma significativa a sua progressão e aumenta em no máximo três meses a sobrevida de quem sofre com a doença.


Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do SUS, oferece assistência e medicamentos gratuitos aos pacientes com essa doença, com base no que está cientificamente comprovado. Em 2014, o Ministério da Saúde ampliou o cuidado a pessoas com doenças raras, instituindo a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, incluindo a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas dessa doença foi atualizado em novembro de 2015.


O que é Esclerose Lateral Amiotrófica?

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira limitante, sendo uma das mais temidas doenças conhecidas. Em cerca de 10% dos casos, a ELA é causada por um defeito genético. Nos demais casos, a causa é desconhecida.


Não há cura para ELA. Com o tempo, as pessoas com ELA perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito em geral ocorre dentro de três a cinco anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico.



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