O “estopim” para o rompimento das relações entre o governador Confúcio Moura (PMDB) e seu vice Daniel Pereira (PSB) teriam sido a convocação de 300 policiais militares, 16 delegados e 44 bombeiros remanescentes dos últimos concursos.
Acordo fechado entre deputados, Chefe de Casa Civil Emerson Castro, secretário de fazenda Wagner Garcia, secretário de administração George Braga e governador Confúcio Moura, mas na hora que avisaram o Daniel Pereira sobre o acordo ele deu um sonoro: “Não, quem manda aqui sou eu e eu vou investir em vídeo monitoramento”, teria disse informa uma fonte do O OBSERVADOR.
Assunto colocado em panos quentes, pois quem manda é Confúcio Moura, até ele deixar o Governo o assunto foi superado, aproveitando o momento colocaram na mesa o assunto vice de Daniel Pereira.
Aí o assunto “melou” de vez e Daniel Pereira acabou ouviu atentamente a conversa e falaram no nome do secretário de fazenda do estado Wagner, pois seria uma pessoa de fácil acesso no meio empresarial e teria facilidade de buscar dinheiro para campanha junto aos empresários, assim argumentaram e colocaram mais seria um pedido do governador.
Após isso Daniel Pereira disse direto ao indicado do governador: “Wagner eu preciso de quem tem voto e você não tem, preciso de um vice do meio da agricultura e outra o Confúcio não manda nem no MDB e quer indicar meu vice”, teria dito informa nossa fonte palaciana.
Em entrevista ao jornalista e advogado Arimar Souza de Sá o vice-governador explicou que tudo estava tranquilo entre ele e Confúcio, tanto que na última quarta-feira teve um encontro com o governante e ele anunciou que sairia do cargo no dia 12 de março, pediu que Daniel concorresse ao Governo e indicou o secretário da Fazenda, Wagner Garcia como vice. “Eu disse que tinha um compromisso com o Acir e que iria cumprir”.
Daniel também afirmou que não há explicação lógica para o que aconteceu e lamentou que o governador não teve capacidade de resistir a alguns fatos.