top of page

MANCHETE: IBGE prevê safra de grãos 6% menor no ano de 2018

Em relação ao terceiro prognóstico da safra 2018 divulgado em janeiro, a estimativa de produção cresceu 8%




A safra de grãos do próximo ano deverá ser 6% menor do que a de 2017, de acordo com as previsões do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas nesta quinta-feira (8). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 226,1 milhões de toneladas, contra 240,6 milhões de toneladas no ano anterior. Este é o primeiro prognóstico divulgado pelo órgão em 2018.


Em relação ao terceiro prognóstico da safra 2018 divulgado em janeiro, a estimativa de produção cresceu 8%. Arroz, milho e soja, somados, representaram 92,8% da estimativa da produção e respondem por 86,8% da área a ser colhida.


Produtos cuja produção mais deve cair em 2018

Arroz em casca: -5,7%

Batata inglesa 1ª safra: -10,8%

Batata inglesa 2ª safra: -3,8%

Batata inglesa 3ª safra: 15,8%

Cana de açúcar: -2,4%

Feijão em grão 3ª safra: -5,5%

Milho em grão 1ª safra: -14,7%

Milho em grão 2ª safra: -13,4%

Soja em grão: -2,2%

Produtos cuja produção mais deve subir em 2018

Algodão herbáceo em caroço: 12,9%

Cacau em amêndoa: 27,2%

Café em grão (arábica): 18,5%

Café em grão (canephora): 3,9%

Feijão em grão 2ª safra: 10,2%

Trigo em grão: 44,5%

Por região

A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste (97,4 milhões de toneladas), Sul (79,7 milhões de toneladas), Sudeste (22,0 milhões de toneladas), Nordeste (18,7 milhões de toneladas) e Norte (8,4 milhões de toneladas).


Em comparação à safra passada, houve incremento de 4,4% no Nordeste e baixas de 8,1% no Centro-Oeste, de 5,1% no Sul, de 7,9% no Sudeste e de 5,8% no Norte.


O IBGE comunicou que a lista de produtos pesquisados foi reduzida de 36 para 27 na estimativa da safra agrícola de janeiro de 2018. Foram excluídos os seguintes produtos: abacaxi, alho, cebola, coco, guaraná, maçã, malva, pimenta-do-reino e sisal/agave. Segundo o órgão, as mudanças foram feitas por conta da perda de relevância econômica de alguns desses produtos ao longo do tempo.

bottom of page