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NOVIDADE: IML diz que Maluf tem doença grave, mas presídio pode atender

Defesa alega que Maluf sofre de problemas de saúde e, por isso, pediu para ele cumprir a pena em prisão domiciliar. IML afirma que deputado precisa de acompanhamento especializado.


O Instituto de Medicina Legal (IML) de Brasília emitiu um laudo no qual informou à Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal que Paulo Maluf (PP-SP) tem doença grave, mas o presídio da Papuda tem condições de prestar atendimento ao deputado.


A defesa alega que Maluf sofre de problemas de saúde como câncer de próstata, hérnia de disco, problemas cardíacos e movimentos limitados e, por isso, pede que o deputado cumpra a pena em prisão domiciliar.


O laudo do IML foi enviado na última sexta (22) à Vara de Execuções Penais e servirá de base para a Justiça decidir definitivamente sobre o pedido de Maluf para cumprir a prisão domiciliar - o pedido já foi negado, mas pode ser reanalisado.


No laudo, os médicos peritos do IML são questionados sobre se Maluf tem doença grave. A resposta é "sim".

Em seguida, são questionados sobre se a doença é permanente e a resposta também é "sim". Sobre se Maluf apresenta "grave limitação", a resposta dada foi "no momento, não".


Na última pergunta, os peritos são indagados sobre se o deputado exige cuidados contínuos "que não possam ser prestados no estabelecimento penal".


Os médicos, então, respondem: "Não. Todavia, deverá ter acompanhamento ambulatorial especializado".


O que diz a defesa

Após a divulgação do laudo, o advogado de Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro, divulgou nota na qual afirmou que o documento "apenas vem corroborar o que a defesa vem reiteradamente afirmando", que Maluf tem doenças "graves e permanentes".


"A defesa segue convicta de que uma negativa da prisão domiciliar fatalmente impõe graves prejuízos à saúde do parlamentar, além de significar sofrimento desnecessário e desproporcional a um cidadão de 86 anos de idade, em claro ataque à dignidade da pessoa humana", acrescentou o advogado.

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