top of page

CAPA: Meirelles contraria Jucá e diz que votação da Previdência na próxima semana

O governo vem, nas últimas semanas, negociando para tentar votar a proposta na Câmara ainda neste ano



O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira (13) que o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), apenas “expressou sua opinião” ao dizer, mais cedo, que a votação da proposta de reforma da Previdência ocorrerá somente em fevereiro do ano que vem.

Meirelles declarou a jornalistas nesta tarde que ainda não há uma decisão sobre isso e o objetivo do governo é tentar votar a reforma na próxima semana.


"Jucá expressou sua opinião de que ele acha isso uma solução viável e possível que ocorra, mas é evidente que não é uma decisão ainda. Pode não ser", afirmou o ministro. Meirelles disse ainda que a opinião de Jucá é importante e válida, mas não é uma posição final do governo an Câmara.


"Continuamos trabalhando e temos o objetivo de votar o mais rápido possível, se possível inclusive de fato ainda na semana que vem", disse o ministro.


Mais cedo, o senador Jucá afirmou que a decisão de adiar a votação para 2018 foi tomada após acordo entre os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governo federal.


Votação na Câmara

O governo vem, nas últimas semanas, negociando para tentar votar a proposta na Câmara ainda neste ano. Defensor da proposta, Maia é um dos principais articuladores nessa discussão.


Nos últimos dias, autoridades do governo e líderes da base aliada vinham sinalizando que, por falta de apoio, a votação do texto poderia ficar para o ano que vem. O governo vem enfrentando dificuldades para conseguir o número de votos para aprovar o texto.


Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o texto precisa do apoio de pelo menos 308 deputados em dois turnos de votação. Depois, segue para a análise do Senado, também em dois turnos.

Mais cedo nesta quarta, Rodrigo Maia afirmou que só colocará a PEC em votação quando o governo tiver uma margem de segurança para a aprovação. Segundo o presidente da Câmara, esse número é de ao menos 330 deputados.


bottom of page