Ele é acusado de cobrar parte do salário de seus assessores para ajudar organizações que o apoiam eleitoralmente
O Supremo Tribunal Federal autorizou investigação contra o deputado federal Cabo Daciolo (Avante-RJ) por crime de apropriação indevida de remuneração de assessores parlamentares da Câmara dos Deputados. Em 2015, o tenente da reserva dos bombeiros Júlio Peixoto, então escudeiro do deputado, afirmou haver um esquema de distribuição de cota de 10% do salários dos funcionários do gabinete para bancar a Associação dos Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro (Abmerj) e o Movimento S.O.S Bombeiros. O ministro Marco Aurélio Mello encaminhou as informações à Polícia Federal.
Daciolo foi procurado por EXPRESSO, mas não se manifestou.