De dezembro de 2016 a junho deste ano, foram 777 casos da doença e 261 óbitos.
Desde o dia 1º de julho até esta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde recebeu 248 notificações de possíveis casos de febre amarela. Apenas três casos foram confirmados e outros 207 foram descartados. Outros 38 seguem sob investigação.
Dois dos casos confirmados ocorreram na cidade de Itatiba, em São Paulo, e um em Guapimirim, no Rio de Janeiro. Um dos paciente paulistas, um idoso de 76 anos, não resistiu e morreu devido à doença.
De acordo com o ministério, a febre amarela é uma doença sazonal e com maior ocorrência nos meses mais quentes do ano. Desde o início do novo surto da doença, 43,5 milhões de doses da vacina foram enviadas como reforço aos estados.
O Brasil passou a adotar a recomenação da Organização Mundial da Saúde: é necessário tomar uma dose única da vacina contra a doença durante toda a vida. A imunização contra a febre amarela está disponível em 20 estados e no Espírito Santo – área que geralmente não há recomendação.
Casos desde 2016 De dezembro do ano passado até junho, a febre amarela atingiu 777 brasileiros e matou 261. A maioria das notificações (764) foram na região sudeste.
A febre amarela registrada no Brasil até então é silvestre: transmita pelos mosquitos Sabethes e Haemagogus em regiões rurais e de mata. O últim caso de febre amarela urbana, quando há transmissão nas cidades pelo Aedes aegypti, ocorreu em 1942.