Já o percentual daqueles que acreditam que a inflação fica onde está é de 24%, contra 27% do levantamento anterior. Em 2016, 66% apostavam em aumento
Pesquisa do Instituto Datafolha publicada neste domingo (3) indica que o brasileiro segue pessimista em relação ao futuro da economia, especialmente no que diz respeito à inflação. Já sobre o desemprego os entrevistados parecem ter percebido melhora, se comparado com pesquisas anteriores.
De acordo com os dados divulgados, 60% dos entrevistados acreditam que a inflação vai aumentar, contra 56% daqueles ouvidos em setembro deste ano. Já o percentual daqueles que acreditam que a inflação fica onde está é de 24%, contra 27% do levantamento anterior. O dado referente aos que pensam que a inflação vai diminuir ficou em 11%, o mesmo de setembro.
Em dezembro do ano passado, 66% dos entrevistados apostavam no aumento da inflação, 19% na estabilidade e os mesmos 11% na redução do índice.
Desemprego
Já em relação ao desemprego, uma melhora na percepção dos brasileiros é indicada desde dezembro do ano passado. No levantamento divulgado neste domingo, 50% acreditam que o desemprego irá aumentar, 26% dizem que o índice deve se manter estável e 21% pensam que a tendência é que o desemprego diminua.
Na pesquisa Datafolha divulgada em dezembro do ano passado, 67% dos entrevistados acreditavam que o índice iria crescer, 14% apostavam na estabilidade do índice de desemprego e 16% diziam que a tendência era do desemprego diminuir.
Os últimos dados sobre desemprego mostram que a taxa ficou em 12,2% no trimestre encerrado em outubro, com 12,7 milhões de brasileiros sem emprego, segundo dados do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Poder de compra
Sobre o poder de compra, caiu o número de entrevistados que acreditam que ele irá aumentar, totalizando 19%, contra 25% em setembro deste ano. Em dezembro do ano passado, 15% dos entrevistados acreditavam no aumento do poder de compra.
Entre os que acham que o poder de compra deve diminuir estão 42% dos entrevistados, contra 59% há um ano. A estabilidade no poder de compra do brasileiro é vista como tendência por 34% dos entrevistados, contra 20% em dezembro de 2016.