Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, apresentador afirma que teve apoio da família para passar por 'quase irresistíveis'
Sondado e apontado nos últimos meses como possível candidato à Presidência da República em 2018, o apresentador de televisão Luciano Huck descartou a possibilidade. Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (27), Huck disse que seus pais, sua mulher Angélica, seus filhos, familiares e os amigos próximos, que o querem bem, impediram que ele se “deixasse levar pelos sons dos chamados quase irresistíveis”.
Apesar de ter assumido publicamente que não concorrerá à Presidência em 2018, Huck afirmou que contribuirá para “melhorar o país”, deixando aberta a possibilidade para futuras eleições.
“Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país”, ressaltou.
De acordo com ele, entre as muitas reflexões que tem feito, a constatação de que sua geração se interessa pouco pela política tem surgido de maneira incômoda.
“Minha geração está trabalhando e inovando com vigor em muitas frentes. Há milhares de notáveis empreendedores, profissionais liberais, atletas, executivos, artistas, intelectuais, pensadores e por aí vai. Mas pela política, ela tem feito pouco”, ponderou.
O apresentador assumiu, no entanto, que se concentrará em um trabalho efetivo e se juntará “a grupos que assumam a missão de ir fundo na elaboração de um pensamento e principalmente de um projeto de país para o Brasil”.
Uma pesquisa publicada na última quinta-feira (23) pelo jornal O Estado de S. Paulo mostrou uma significativa melhora na aprovação Huck como possível candidato à Presidência da República juntos aos eleitores. Segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, a aprovação ao nome do apresentador passou de 43% para 60%, em período de dois meses.
Huck vinha participando de reuniões com diversos grupos políticos, analisando partido e o impacto de sua possível candidatura. Diante das especulações, a TV Globo havia dado um ultimato ao apresentador para que se desligasse da TV até dezembro, caso optasse pela política