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PLANTÃO: Polícia Federal faz operação contra grupo que prometia lucros milionários

Eles estariam captando dinheiro de investidores com promessas de recompensas, dizendo que havia títulos de mina de ouro desativada.



A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal fazem nesta terça-feira (21), em Campo Grande, Terenos (MS), Goiânia e Brasília, operação de combate a grupo suspeito de estelionato.


Os policiais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão temporária e quatro de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento e depois liberada.


Entre os locais que os policiais estiveram, em Campo Grande, está a Company, empresa de consultoria, no bairro Monte Castelo, patrocinadora do Campeonato Estadual de Futebol. O G1 tentou contato, mas ninguém atende ao telefone disponibilizado no site da empresa.


Os policiais também fizeram apreensões em uma residência que fica em um condomínio de classe média alta e em outra em bairro de mesmo padrão.


Até a última atualização desta reportagem, já tinham sido apreendidos diversos relógios, R$ 1 milhão em espécie, carros de luxo, 200 quilos em pedras preciosas e armas de fogo.


O esquema


O grupo atuava como instituição financeira clandestina, coptando valores normalmente acima de R$ 1 mil de investidores, com a promessa de recebimentos milionários. Os investidores eram induzidos a depositar quantias para ter uma lucratividade de mais de 1.000%.


De acordo com a PF , o grupo dizia ao investidor alvo haver uma mina de ouro já explorada e que os valores referentes às comissões de venda estavam sendo repratiados, vendidos e até mesmo doados a terceiros.

O grupo também prometia quantias milionárias com liberação de uma antiga Letra do Tesouro Nacional – LTN. Tudo isso mediante pagamento prévio.


Conforme a PF, os alvos da operação Ouro de Ofir, faziam contrato com o investidor. Papéis estes que não possuem lastro ou objeto jurídico plausível: os nomes eram Operação SAP e Aumetal. Também eram falsificados documentos de instituições públicas federais na tentativa de oferecer credibilidade ao que era repassado às vítimas


Entre os suspeitos de integrar o grupo estão advogados, consultores e servidores da Justiça.

Nome da operação


Segundo a PF, Ouro de Ofir é baseado em uma cidade mitológica da qual seria proveniente um ouro de maior qualidade e beleza. Tal cidade nunca foi localizada e nem o metal precioso dela oriundo.


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