Contradizendo as noticias oficiais divulgadas pelo governo do Estado de Rondônia que o PIB do estado é um dos que teve os maiores índices de crescimento do Brasil, o IBGE divulgou na manha desta Quinta feira, os reais números captados na economia do Brasil no ano de 2015. e jogou um balde água fria nos técnicos do governo do Estado, que apregoavam nos quatro cantos do estado, que Rondônia apresentava índices vistosos na economia Rondoniense.
Obras paradas, poucos setores da economia que realmente se destacam, retração no padrão de vida dos rondonienses, falta de investimentos em infra estrutura, dificuldade no escoamento da produção agrícola, crise nos setores de bens e serviços, contribuíram para a retração do PIB de 2015 do Estado, que só cresceu nas tabulações das planilhas econômicas dos técnicos do governo estadual
No acumulado dos últimos treze anos (De 2002 a 2015) os maiores crescimentos são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%), Acre (81,2%) e Rondônia (79,4%). O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 73.971,05), enquanto o Maranhão teve o menor (R$ 11.366,23).
O consumo das famílias, que durante muitos anos puxou o crescimento da economia brasileira, recuou 4% em relação ao ano anterior, revertendo o aumento de 1,3% em 2014.
O IBGE afirma que esse resultado vem da “deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo de todo o ano de 2015”.
Vejam Matéria sobre o PIB Brasileiro de 2015, que saiu na agencia de Noticias. (Link no Final)
Contas Regionais 2015: queda no PIB atinge todas as unidades da federação pela primeira vez na série
Pela primeira vez na série histórica iniciada em 2002, houve queda no volume do PIB de todas as unidades da federação em 2015, com Mato Grosso do Sul (-0,3%), Roraima (-0,3%) e Tocantins (-0,4%) com os melhores resultados, enquanto Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%) e Rio Grande do Sul (-4,6%) tiveram as reduções mais acentuadas. Neste ano, apenas cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) foram responsáveis por 64,7% do PIB nacional. Entre 2002 e 2015, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%), Acre (81,2%) e Rondônia (79,4%). O maior PIB per capita foi o do Distrito Federal (R$ 73.971,05), enquanto o Maranhão teve o menor (R$ 11.366,23).
Embora tenha aumentado sua participação em 0,2 p.p. em relação a 2014, São Paulo é o estado com a maior perda acumulada neste aspecto entre 2002 e 2015: 2,5 p.p., dos 34,9% em 2002 para os 32,4% de 2015.
Essas são algumas informações das Contas Regionais 2015, que são elaboradas em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e a Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA e cuja publicação completa encontra-se aqui.
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.
Valor corrente, participação percentual, posição relativa e variação em volume do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil – 2015
Unidades da FederaçãoProduto Interno Bruto
Valor corrente (R$ 1 000 000)Participação (%)Posição relativa da variação em volumeVariação em volume (%)
Mato Grosso do Sul83 0821,41º– 0,3
Roraima10 3540,22º– 0,3
Tocantins28 9300,53º– 0,4
Pará130 8832,24º– 0,9
Distrito Federal215 6133,65º– 1,0
Piauí39 1480,76º– 1,1
Acre13 6220,27º– 1,5
Mato Grosso107 4181,88º– 1,9
Rio Grande do Norte57 2501,09º– 2,0
Espírito Santo120 3632,010º– 2,1
Paraíba56 1400,911º– 2,7
Rio de Janeiro659 13711,012º– 2,8
Alagoas46 3640,813º– 2,9
Rondônia36 5630,614º– 3,1
Sergipe38 5540,615º– 3,3
Ceará130 6212,216º– 3,4
Bahia245 0254,117º– 3,4
Paraná376 9606,318º– 3,4
18 Unidades da Federação com variações médias superiores ao Brasil2 396 02940,0– 2,5
Brasil5 995 787– 3,5
9 Unidades da Federação com variações médias inferiores ao Brasil3 599 75860,0– 4,2
Maranhão78 4751,319º– 4,1
São Paulo1 939 89032,420º– 4,1
Pernambuco156 9552,621º– 4,2
Santa Catarina249 0734,222º– 4,2
Goiás173 6322,923º– 4,3
Minas Gerais519 3268,724º– 4,3
Rio Grande do Sul381 9856,425º– 4,6
Amazonas86 5601,426º– 5,4
Amapá13 8610,227º– 5,5
Mato Grosso do Sul teve menor queda em volume em relação a 2014 (-0,3%)
Em 2015, o PIB nacional variou -3,5% em volume, com quedas em todas as unidades federativas, algo inédito na série iniciada em 2002. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, foi a unidade da federação que teve a menor redução, com -0,3%. Boa parte deste resultado da economia sul-mato-grossense deve-se ao desempenho positivo da Agropecuária (10,1%). Roraima (-0,3%), Tocantins (-0,4%), Pará (-0,9%) e Distrito Federal (-1,0%) também tiveram desempenhos melhores que o nacional (-3,5%). Por outro lado, Amapá (-5,5%), Amazonas (-5,4%), Rio Grande do Sul (-4,6%), Minas Gerais (-4,3%) e Goiás (-4,3%) tiveram as quedas mais acentuadas, com contribuição importante das atividades dos setores de Indústria e Serviços.
Cinco estados concentravam 64,7% do PIB em 2015
Os cinco estados com maior participação no PIB do país em 2015 – São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11,0%), Minas Gerais (8,7%), Rio Grande do Sul (6,4%) e Paraná (6,3%) – concentravam 64,7% da economia brasileira, 0,2 p.p. menos que em 2014. Essa redução deveu-se sobretudo a Rio de Janeiro e Minas Gerais, que registraram queda neste aspecto.
Participação percentual e posição relativa do PIB das Unidades da Federação no PIB do Brasil – 2002-2015
Unidades da FederaçãoProduto Interno Bruto
2002200320042005200620072008
Partici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativa
São Paulo34,91º34,41º33,41º34,21º34,21º34,41º33,51º
Rio de Janeiro12,42º11,82º12,32º12,42º12,42º11,92º12,22º
Minas Gerais8,33º8,43º8,83º8,73º8,83º8,83º9,03º
Rio Grande do Sul6,64º6,94º6,74º6,34º6,14º6,24º6,14º
Paraná5,95º6,45º6,35º5,95º5,75º6,15º6,05º
1ª a 5ª posição68,168,067,567,567,367,466,7
Santa Catarina3,77º3,77º3,87º3,87º3,87º3,87º3,97º
Bahia4,06º3,96º4,06º4,16º4,06º4,06º3,96º
Distrito Federal3,68º3,48º3,48º3,58º3,58º3,48º3,58º
Goiás2,69º2,79º2,69º2,59º2,59º2,69º2,79º
Pernambuco2,410º2,310º2,310º2,310º2,310º2,310º2,311º
Espírito Santo1,812º1,812º2,011º2,211º2,211º2,211º2,310º
Ceará1,911º1,911º1,913º1,912º1,912º1,913º1,913º
Pará1,813º1,813º1,912º1,913º1,913º1,912º2,012º
Mato Grosso1,315º1,614º1,714º1,614º1,315º1,415º1,614º
Amazonas1,514º1,515º1,615º1,615º1,714º1,614º1,515º
Mato Grosso do Sul1,116º1,316º1,216º1,117º1,117º1,117º1,217º
Maranhão1,117º1,117º1,117º1,216º1,216º1,116º1,216º
Rio Grande do Norte0,918º0,918º0,918º0,918º1,018º1,018º0,918º
Paraíba0,919º0,919º0,819º0,819º0,919º0,819º0,919º
Alagoas0,820º0,720º0,720º0,720º0,720º0,720º0,720º
Piauí0,523º0,523º0,523º0,523º0,622º0,523º0,523º
Sergipe0,721º0,721º0,721º0,721º0,721º0,721º0,721º
Rondônia0,522º0,522º0,622º0,622º0,523º0,522º0,622º
Tocantins0,424º0,424º0,424º0,424º0,424º0,424º0,424º
Acre0,226º0,226º0,226º0,226º0,226º0,226º0,226º
Amapá0,225º0,225º0,225º0,225º0,225º0,225º0,225º
Roraima0,227º0,227º0,127º0,127º0,227º0,227º0,227º
6ª a 27ª posição31,932,032,532,532,732,633,3
Unidades da FederaçãoProduto Interno Bruto
2009201020112012201320142015
Partici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativaPartici-pação (%)Posição relativa
São Paulo33,81º33,31º32,81º32,41º32,21º32,21º32,41º
Rio de Janeiro11,82º11,62º11,72º11,92º11,82º11,62º11,02º
Minas Gerais8,63º9,03º9,13º9,23º9,23º8,93º8,73º
Rio Grande do Sul6,14º6,24º6,14º6,04º6,25º6,24º6,44º
Paraná5,95º5,85º5,95º5,95º6,34º6,05º6,35º
1ª a 5ª posição66,265,965,665,465,664,964,7
Santa Catarina3,97º4,07º4,06º4,06º4,06º4,26º4,26º
Bahia4,16º4,06º3,87º3,87º3,87º3,97º4,17º
Distrito Federal3,78º3,78º3,58º3,48º3,38º3,48º3,68º
Goiás2,89º2,79º2,89º2,99º2,89º2,99º2,99º
Pernambuco2,410º2,510º2,510º2,710º2,610º2,710º2,610º
Espírito Santo2,111º2,211º2,411º2,411º2,212º2,211º2,013º
Ceará2,012º2,013º2,013º2,013º2,013º2,212º2,212º
Pará1,913º2,112º2,312º2,212º2,311º2,213º2,211º
Mato Grosso1,614º1,515º1,615º1,714º1,714º1,814º1,814º
Amazonas1,515º1,614º1,614º1,515º1,615º1,515º1,415º
Mato Grosso do Sul1,217º1,216º1,316º1,316º1,316º1,416º1,416º
Maranhão1,216º1,217º1,217º1,317º1,317º1,317º1,317º
Rio Grande do Norte0,918º0,918º0,918º1,018º1,018º0,918º1,018º
Paraíba0,919º0,919º0,819º0,919º0,919º0,919º0,919º
Alagoas0,720º0,720º0,720º0,720º0,720º0,720º0,820º
Piauí0,623º0,623º0,623º0,623º0,622º0,721º0,721º
Sergipe0,721º0,721º0,721º0,721º0,721º0,622º0,622º
Rondônia0,622º0,622º0,622º0,622º0,623º0,623º0,623º
Tocantins0,424º0,424º0,424º0,424º0,424º0,524º0,524º
Acre0,226º0,225º0,226º0,226º0,226º0,225º0,226º
Amapá0,225º0,226º0,225º0,225º0,225º0,226º0,225º
Roraima0,227º0,227º0,227º0,227º0,227º0,227º0,227º
6ª a 27ª posição33,834,134,434,634,435,135,3
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.
Nota: A série 2002 a 2009 refere-se à série retropolada das Contas Regionais tendo por referência o ano de 2010 e, a partir de 2010 a série é estimada.
Neste período, as cinco maiores economias mantiveram suas posições, exceto em 2013, quando o Rio Grande do Sul alternou sua colocação com o Paraná, que voltou ao quarto lugar em 2014.
As outras 22 unidades da federação, que representavam 31,9% do PIB nacional em 2002, passaram a somar 35,3% em 2015. Ainda que tenham mantido o patamar de 2014, com 4,2% e 1,8%, respectivamente, Santa Catarina e Mato Grosso foram os que mais aumentaram suas participações ao longo da série, com 0,5 p.p. cada um.
No geral, o Paraná foi o estado que ganhou mais participação entre 2014 e 2015, com 0,3 p.p., seguido por Bahia, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com 0,2 p.p. cada um. Neste ano, a unidade da federação que mais perdeu neste aspecto foi o Rio de Janeiro, com -0,6 p.p..
PIB per capita do Distrito Federal foi cerca de 2,5 vezes o do Brasil em 2015
Por unidade da federação, o maior PIB per capita continua sendo o do Distrito Federal, com o valor de R$ 73.971,05, cerca de 2,5 vezes maior que o PIB per capita do País. Os outros maiores PIB per capita são, na ordem, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Estes estados não mudaram suas posições no ranking em relação a 2002. O Mato Grosso foi o estado que mais avançou sua posição na série, passando de 11º em 2002 para 7º em 2015.
Por outro lado, Maranhão (27º) e Piauí (26º) foram os menores neste aspecto em 2015. Ao longo da série, estes dois estados alternaram posições, mas nunca deixaram de ter os menores resultados. Porém, em 2002, o PIB per capita de ambos era cerca de 30% do PIB per capita do Brasil e, em 2015, alcançaram o patamar de 40%. Assim, Maranhão e Piauí conseguiram reduzir a distância entre seus PIB per capita e o nacional.
Valor corrente, variação nominal, posição relativa e a razão do PIB per capita das Unidades da Federação e o PIB per capita do Brasil – 2002 e 2015
Unidades da Federação20022015Variação nominal 2015/2002Posição relativa da variação nominal 2015/2002
PIB per capita (R$)Razão entre o PIB per capita da UF e o PIB per capita do BrasilPosição relativaPIB per capita (R$)Razão entre o PIB per capita da UF e o PIB per capita do BrasilPosição relativa
Distrito Federal24.721,182,91º73.971,052,51º3,026º
São Paulo13.443,911,62º43.694,681,52º3,321º
Rio de Janeiro12.414,771,53º39.826,951,43º3,222º
Santa Catarina9.745,871,24º36.525,281,24º3,712º
Rio Grande do Sul9.423,791,15º33.960,361,25º3,616º
Paraná8.927,461,16º33.768,621,26º3,811º
Mato Grosso7.265,370,911º32.894,961,17º4,52º
Mato Grosso do Sul7.599,050,98º31.337,221,18º4,15º
Espírito Santo8.348,801,07º30.627,451,09º3,715º
BRASIL8.440,271,029.326,331,03,5
Goiás7.307,950,910º26.265,320,910º3,617º
Minas Gerais6.703,460,813º24.884,940,811º3,713º
Amazonas7.353,150,99º21.978,950,712º3,027º
Rondônia5.147,410,616º20.677,950,713º4,06º
Roraima6.736,700,812º20.476,710,714º3,024º
Tocantins4.344,120,521º19.094,160,715º4,43º
Amapá5.977,030,714º18.079,540,616º3,025º
Sergipe5.529,800,715º17.189,280,617º3,123º
Acre4.876,170,617º16.953,460,618º3,520º
Pernambuco4.426,560,519º16.795,340,619º3,810º
Rio Grande do Norte4.709,830,618º16.631,860,620º3,518º
Bahia4.388,280,520º16.115,890,521º3,714º
Pará4.043,640,522º16.009,980,522º4,07º
Ceará3.712,240,424º14.669,140,523º4,08º
Paraíba3.627,980,425º14.133,320,524º3,99º
Alagoas3.962,880,523º13.877,530,525º3,519º
Piauí2.440,700,327º12.218,510,426º5,01º
Maranhão2.718,050,326º11.366,230,427º4,24º
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus SUFRAMA
O Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todos as unidades da federação, aumentando cerca de 5 vezes entre 2002 e 2015 (R$ 2.440,70 para R$ 12.218,51). O Maranhão também se destacou neste quesito, crescendo cerca de 4,2 vezes. Outros estados que se destacaram no crescimento em valor do PIB per capita ao longo da série foram Tocantins, que cresceu 4,4 vezes e Rondônia, Pará e Ceará, que aumentaram cerca de 4 vezes.
Tocantins foi o estado que mais cresceu em volume do PIB entre 2002 e 2015
Na série entre 2002 e 2015, o PIB em volume do Brasil cresceu a uma média de 2,9% ao ano (a.a.). O estado que mais cresceu foi Tocantins, com média de 6,0% a.a., seguido por Mato Grosso com 5,5% e Piauí com 4,8% a.a.. Em Tocantins, o destaque neste período foi a Indústria, que teve aumento de 7,2% a.a.. Em Mato Grosso, a variação foi impulsionada pelo setor Agropecuário, que cresceu 8,5% a.a., acompanhando o desenvolvimento do cultivo de soja no estado. No Piauí, a maior variação ocorreu na Indústria, que cresceu 7,0% a.a. entre 2002 e 2015.
A exemplo do Tocantins, todos os estados da região Norte tiveram variação em volume do PIB maior que a média nacional. Seguida da região Norte, com variação de 4,3% a.a., está a Região Centro Oeste com 4,1% a.a., com destaque para o desempenho do Mato Grosso.
Posição da variação em volume acumulada, variação em volume acumulada, variação em volume média ao ano, participação percentual e posição relativa do PIB por Unidade da Federação – 2002-2015
Unidades da FederaçãoProduto Interno Bruto
Posição da variação em volume acumulada 2002-2015Variação em volume acumulada (%) 2002-2015Variação em volume média ao ano (%) 2002-2015Participação no PIB do Brasil (%) 2002Participação no PIB do Brasil (%) 2015
Brasil45,42,9
Norte73,54,34,75,4
Rondônia5º79,44,60,50,6
Acre4º81,24,70,20,2
Amazonas10º68,44,11,51,4
Roraima6º79,14,60,20,2
Pará12º65,84,01,82,2
Amapá8º76,14,50,20,2
Tocantins1º112,16,00,40,5
Nordeste53,53,313,114,2
Maranhão7º76,54,51,11,3
Piauí3º84,44,80,50,7
Ceará16º57,13,51,92,2
Rio Grande do Norte23º40,32,60,91,0
Paraíba11º67,94,10,90,9
Pernambuco19º46,93,02,42,6
Alagoas20º45,62,90,80,8
Sergipe17º49,23,10,70,6
Bahia18º47,43,04,04,1
Sudeste40,42,657,454,0
Minas Gerais25º36,92,48,38,7
Espírito Santo14º62,23,81,82,0
Rio de Janeiro26º31,12,112,411,0
São Paulo21º43,42,834,932,4
Sul36,92,416,216,8
Paraná22º41,92,75,96,3
Santa Catarina24º39,82,63,74,2
Rio Grande do Sul27º30,82,16,66,4
Centro-Oeste67,74,18,69,7
Mato Grosso do Sul9º70,24,21,11,4
Mato Grosso2º101,85,51,31,8
Goiás13º62,83,82,62,9
Distrito Federal15º57,43,63,63,6
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.
Nota: A série 2002 a 2009 refere-se à série retropolada das Contas Regionais tendo por referência o ano de 2010 e, a partir de 2010 a série é estimada.
A queda de 3,5% do PIB brasileiro em 2015 foi a segunda variação negativa na série, uma vez que a taxa foi de -0,1% em 2009, ano posterior a crise econômica que afetou diversos países. Além de ter sido a maior queda em volume da série, 2015 foi o primeiro ano em que todas as unidades federativas registraram queda. A Região Sul teve o menor crescimento em volume de PIB ao longo da série (2,4% a.a.) e também foi a região com a maior queda entre 2014 e 2015: -4,1%. Tal resultado foi influenciado pelo desempenho do Rio Grande do Sul, que recuou entre 2002 e 2015 em atividades relevantes como Indústrias de Transformação, com queda de 0,5% a.a. e Outras atividades de serviços com redução de 0,9% a.a..
Em Roraima, a remuneração dos empregados representa 58,5% do PIB em 2015
Em 2015, sob a ótica da renda, a remuneração dos empregados foi responsável por 44,6% do PIB do país, aumento de 1,1 ponto percentual em relação a 2014. O Nordeste é onde essa remuneração tem a maior participação no PIB regional (47,8%), com o Centro-Oeste (46,2%) a seguir. Nesta região, o Distrito Federal, que concentra a maior parte da administração pública federal, tem a terceira maior participação da remuneração dos empregados (56,0%) no PIB.
Na região Norte, a remuneração dos empregados tem 44,9% de participação no PIB, também superando a média do país (44,6%). Ali estão os dois estados brasileiros onde essa componente tem mais peso: Roraima (58,5%) e Amapá (57,1%). O Sudeste concentra 54,0% da economia brasileira e 44,1% do seu PIB vêm da remuneração dos empregados. Já a participação dessa componente no PIB da região Sul é de 42,4%.
As informações do PIB das unidades da federação segundo a ótica da renda estão na tabela abaixo.
Participação dos componentes do PIB pela ótica da renda segundo as Unidades da Federação (%) – 2015
Brasil e Unidades da FederaçãoRemuneração dos empregadosExcedente operacional bruto e rendimento misto brutoImpostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação
Brasil44,640,415,0
Rondônia48,539,811,6
Acre51,139,99,1
Amazonas41,341,617,1
Roraima58,533,67,9
Pará42,946,910,2
Amapá57,135,37,6
Tocantins46,644,09,4
Maranhão43,844,811,4
Piauí52,636,610,8
Ceará49,537,513,0
Rio Grande do Norte49,439,211,4
Paraíba52,036,511,5
Pernambuco48,336,515,2
Alagoas45,545,09,5
Sergipe50,838,011,2
Bahia45,941,612,6
Minas Gerais45,441,712,9
Espírito Santo37,744,817,5
Rio de Janeiro46,536,716,7
São Paulo43,239,317,5
Paraná41,943,914,2
Santa Catarina43,339,916,8
Rio Grande do Sul42,344,313,4
Mato Grosso do Sul40,348,611,1
Mato Grosso39,051,99,1
Goiás41,446,811,8
Distrito Federal56,029,614,3
Com informações do IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA.
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