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TURBULÊNCIA: PF faz operação contra fraude na saúde em 9 estados e no DF

Segundo a polícia, o objetivo era a aquisição de equipamentos chamados OPMEs (órteses, próteses e materiais especiais) de alto valor agregado e grande custo para o sistema de saúde.



A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (6), a Operação Marcapasso que investiga um esquema de corrupção destinado a fraudar licitações no estado do Tocantins. Segundo a polícia, o objetivo era a aquisição de equipamentos chamados OPMEs (órteses, próteses e materiais especiais) de alto valor agregado e grande custo para o sistema de saúde.


Em nota, a PF informou que cerca de 330 policiais federais cumprem 137 mandados judiciais, sendo 12 mandatos de prisão temporária, 41 de condução coercitiva de empresários e 84 mandatos de busca e apreensão nos estados de Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Todos expedidos pela 4° Vara Federal de Palmas.


As investigações tiveram início quando sócios da Cardiomed foram presos em flagrante por terem fornecido à Secretaria de Saúde do estado de Tocantins produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais cujos prazos de validade de esterilização se encontravam vencidos.


Ainda conforme a PF, após as prisões, foi descoberto um vasto esquema de corrupção destinado a fraudar licitações no estado do Tocantins, através do direcionamento delas. As investigações apontaram que o esquema planejado beneficiava de forma ilícita empresas, médicos e empresários do ramo da saúde, bem como funcionários públicos da área.


Os investigados responderam pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, associação criminosa, dentro outros. O nome da operação faz alusão a um dos itens mais simbólicos e conhecidos da área da cardiologia , o marca-passo. Segundo a polícia, esse era um dos itens que integrava alguns dos editais “fraudados” nas licitações.

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