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ALERTA: 17.579 beneficiários podem perder o Bolsa Família em Porto Velho



De 18.750 beneficiários do Programa Bolsa Família em Porto Velho, cujas crianças precisam passar por acompanhamento nas Unidades de Saúde da Família para garantir a manutenção do benefício, apenas 1.174 fizeram a atualização da avaliação, o que representa 6,6% do total. Equivale dizer que 17.579 famílias poderão ter o pagamento do bolsa família bloqueado, caso não se regularizem até 31 de dezembro.

O alerta é da assistente social Noeli Nunes de Lima, coordenadora do Bolsa Família na Semusa (Secretaria Municipal de Saúde).


Para garantir o acesso ao benefício, é necessário que os pais ou responsáveis levem suas crianças à unidade de saúde de seu bairro para atualização do cartão de vacinas, aferição de peso e crescimento, altura, além de pré-natal e amamentação, conforme exigência do CAD-único.


A preocupação da Semusa é que, “mesmo havendo a necessidade de duas atualizações ao ano, muitos beneficiários deixam para buscar a regularização apenas ao final do ano e, ainda assim, como se vê, há essa defasagem, o que pode levar à suspensão do benefício pela não atualização exigida”, diz Noeli.


Para garantir o direito ao Bolsa Família, segundo regras do governo federal, é necessário que os beneficiários estejam com as informações atualizadas em saúde, educação (crianças matriculadas e frequentando às aulas) e também em assistência social, que garantem o direito à cobertura social.


O secretário de Saúde, Orlando Ramires, disse que a atualização é fundamental para as famílias assistidas pelo Bolsa Família. “Sabemos a importância social do Bolsa Família, mas também sabemos que igualmente importante deve ser a busca pela atualização das informações sociais exigidas pelo sistema. Como vemos, há ainda uma ausência importante que precisa ser corrigida”.


AUMENTO

Noeli diz que, se as famílias fizeram tudo direito, podem, inclusive, ampliar os benefícios, como acessar auxílios à gestante e à nutriz, durante a gestação, recebendo ajuda financeira por 15 meses. “Isso pode ser providenciado junto à Unidade de Saúde da Família do bairro das interessadas”.

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