O aumento do gás residencial será de 12,9%, em média, e entrou em vigor à zero hora desta quarta-feira (11)
A partir desta quarta-feira (11) entra em vigor o reajuste de R$12,9%, em média, do gás liquefeito de petróleo (GLP) para uso residencial vendido em botijões de até 13 kg (GLP P-13). Segundo a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR), esta é a quinta alteração em menos de 30 dias.
O aumento avaliado pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp) da Petrobras foi calculado de acordo com a política de preços divulgada em 07/06/2017 e reflete, principalmente, a variação das cotações do produto no mercado internacional.
Segundo a estatal, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Ou seja, isso dependerá de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.
O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 5,1% ou cerca de R$ 3,09 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
A alteração atual não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial.
Outro lado
O último reajuste ocorreu em 26 de setembro de 2017 e para Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR) a nova alteração é considerada sem limites.
“A Petrobras alega aumento de 12,9% em média, mas termina afirmando que o reajuste sem tributos sera em média 5,1%, uma brincadeira com os consumidores brasileiros, com nossas 75 mil revendas, uma demonstração clara de um tratamento irresponsável, que coloca em risco a segurança nacional”, criticou o presidente Alexandre Borjaili em nota.