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TURBULÊNCIA: PF faz operação contra falsários que se passavam por delegados para aplicar golpes

Eles também se passavam por auditores fiscais e procuradores da República. Fraude rendeu R$ 1 milhão em falsas revista



A Polícia Federal realizou na manhã desta terça-feira (3/10), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), a segunda fase da Operação ‘Impostura’, que investiga a aplicação de golpes por falsários que se apresentavam como delegados da Polícia Federal. Foram cumpridos um mandado de conduição coercitiva e um de busca e apreensão.


Hélio Bitencourt, Humberto Lacerda, Alberto Cury e Guilherme Araújo Hoffmann são alguns dos pseudônimos usados pelos criminosos que também se passavam por auditores fiscais e procuradores da República. Segundo a PF, a fraude rendeu ao grupo mais de R$ 1 milhão em contribuições para falsas revistas.


A investigação iniciada em 2015, já havia comprovado o “recebimento de vantagens indevidas por pessoas que se passavam por auditores da Receita Federal, a fim de obterem patrocínios de empresários para suposta publicação de revista ligada ao órgão”. O principal articulador do esquema, à época, foi preso, processado e condenado a 8 anos de prisão.


Apesar da prisão, o grupo criminoso se reestruturou e permaneceu aplicando o mesmo tipo de golpe: solicitação de valores para publicação de revistas vinculadas à Receita Federal, MPF e Polícia Federal.


Ainda segundo a PF, alguns empresários, vítimas do golpe, confirmaram ter recebido diversas e insistentes ligações telefônicas de um suposto delegado federal para que contribuíssem com a revista denominada “O Federal em Atividade”. Além das ligações telefônicas, os criminosos encaminhavam e-mail com pedidos de contribuições diretamente aos empresários para participação em projetos e patrocínio em anúncios.


Os investigados tiveram todos os bens bloqueados e responderão pelos crimes de estelionato, falsa identidade e uso indevido de sinal público.

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