Um recurso da Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) poderá ser analisado nesta terça-feira (19).
O ministro Marco Aurélio é o relator do processo e determinou que, antes do julgamento, haja discussão sobre onde o pedido deve ser analisado: se no plenário, como deseja os advogados do tucano, ou pela Primeira Turma da Corte, conforme indicação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Além de Marco Aurélio, compõem o grupo Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
O caso envolve o pagamento de R$ 2 milhões, por parte da J&F, a pessoas ligadas ao mineiro. Alvo da Operação Patmos, ele chegou a ficar impedido de exercer atividades parlamentares por decisão do ministro Edson Fachin, então relator, por mais de um mês.
Após mudança de relatoria, no dia 30 de junho, o ministro Marco Aurélio Mello revogou a medida do ministro Fachin e devolveu Aécio ao Senado.
Enquanto não se conclui a análise dos recursos em relação ao caso Aécio Neves, a denúncia apresentada pela PGR contra o senador por corrupção passiva e obstrução de justiça segue sem análise.