Coordenadores estaduais do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) se reuniram com o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho (PMDB), nesta segunda-feira (4), para tratar do apoio para o deslocamento de lideranças do movimento em Rondônia, até evento nacional que será realizado no Rio de Janeiro, em outubro próximo. Mas, uma informação repassada pelos integrantes do MAB chamou a atenção do presidente da Assembleia: o plano do Governo de criação de uma Estação Ecológica, que começaria na Antiga Mutum, até a Vila de Abunã, na travessia do rio Madeira, no município de Porto Velho. "Foi uma informação que me preocupou, em razão de nessas localidades que seriam abrangidas, pela suposta criação dessa Estação Ecológica, residirem mais de 5 mil famílias, segundo disseram os membros do MAB", disse Maurão. Marcos Dutra, Miquéias Ribeiro e Bruna Balbi manifestaram-se contrários, em nome do movimento, à ideia governamental. "A área que seria afetada com essa criação é onde residem milhares de famílias que foram atingidas pela construção da usina de Jirau. Causa estranheza esse projeto livre das indenizações a usina, já que as famílias seriam retiradas, caso fosse criada a Estação Ecológica", completou Dutra. Bruna Balbi informou que as pessoas sobrevivem basicamente da pesca e do extrativismo na região. "Criar essa Estação seria um duro golpe na vida dessas famílias, que seriam prejudicadas com a falta de subsistência".
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