Feridas que demoram para cicatrizar podem evoluir para câncer de língua
O câncer de língua não é dos tumores mais comuns, mas representa cerca de 40% dos cânceres de boca, que se manifestam principalmente em fumantes e pessoas que fazem uso de bebidas alcoólicas com mais frequência. Os homens representam a maior fatia de pessoas acometidas pela doença. Como grande parte dos cânceres, quando diagnóstico precocemente, a chance de cura aumenta muito.
Geralmente, o câncer de língua evolui a partir de ulcerações, aftas e feridas que demoram mais de 2 semanas para cicatrizar. Muitas vezes, esses pequenos ferimentos ou manchas brancas e vermelhas podem ser dolorosas e bastante incômodas, atrapalhando inclusive atividades cotidianas, como mastigar, engolir e falar.
Junto com as feridas, outro sinal que indica o câncer de língua é o mau hálito. O odor é intenso e o paciente pode notar um gosto particular em sua boca, muito similar ao da amigdalite. O autoexame é recomendado se qualquer desses sintomas for detectado. Com a ajuda de uma lanterna, deve-se procurar por manchas e pontos anormais na língua e garganta. Ao percebê-las, é necessário procurar um médico para receber o diagnóstico e cuidados adequados.
De modo geral, dois métodos podem ser empregados para o tratamento: cirurgia e radioterapia. Apenas o médico pode definir qual técnica será utilizada levando em conta a localização do tumor e as alterações funcionais que possam ser provocadas. Mas seja qual for o método indicado, quando iniciado rapidamente a chance de cura é grande: cerca de 80% dos pacientes que detectam a doença em fases iniciais têm recuperação completa.
COM INFORMAÇÕES DO INSTITUTO VENCER O CANCER