A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Rondônia, Delma Batista Siqueira, diz que o erro sobre a locomotiva levada pelo Departamento Estadual de Estradas e Rodagens (DER) até o Espaço Alternativo de Porto Velho, onde iria compor o memorial histórico que está sendo montado no local, deve ser resolvido. Segundo o que explica a responsável pelo órgão federal, o Estado é proprietário dos 300 quilômetros de ferrovia, a partir da Igreja de Santo Antônio, na Capital, até o município de Guajará Mirim, e ao longo de todo o perímetro há várias locomotivas que podem ser utilizadas no memorial. “O engano foi retirarem a locomotiva do perímetro de oito quilômetros que corresponde à Praça da Estrada de Ferro Madeira Mamoré até a Igreja de Santo Antônio, pois esse espaço é tombamento federal, e nenhuma peça pode ser retirada do seu contexto, nós não autorizamos naquele perímetro, isso foi um engano que pode ser corrigido por eles”, declara Delma. A superintendente diz que, em conversa com a equipe de engenharia do DER, já ficou clara a intenção de corrigir o problema, e que o órgão estadual já foi notificado sobre o erro. “Se agirem de bom senso, não haverá penalidade, desde que não haja nenhum prejuízo à peça”, completa. Museu No perímetro de tombamento, além das quatro locomotivas que estão na praça, são sete peças do Maria Fumaça que devem permanecer no local, e que mesmo tomadas pelo mato, a superintendente enfatiza que, se retiradas, perdem o sentido histórico. Ainda de acordo com a superintendente, as peças são consolidadas como museu, e a Santo Antônio Energia, como compensação, deve fazer a cobertura das peças, assim como a restauração, para que o patrimônio possa ser visitadas e mantidas como devem, patrimônio histórico tombado pela União.
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