Além de ser o 1º na linha sucessória de Temer, o presidente da Câmara tem sido visto como uma alternativa à instabilidade política pela qual passa o Brasil
Em uma possível delação premiada, o deputado cassado Eduardo Cunha poderá citar Rodrigo Maia (DEM-RJ) – atual presidente da Câmara dos Deputados – como intermediário de interesses empresariais na máquina pública e destinatário de recursos de origem ilícita. As informações foram passadas por um aliado do presidente Michel Temer a VEJA.
Segundo a reportagem, Cunha, preso desde outubro de 2016, chegou até a mandar um recado para Maia por meio de um amigo em comum, na semana passada, dizendo que ele estrelará um dos capítulos de sua delação.
Além de ser o primeiro na linha sucessória de Michel Temer para ocupar a Presidência, o nome de Rodrigo Maia tem sido mencionado nos últimos dias como uma alternativa à instabilidade política pela qual passa o Brasil.
Em resposta aos comentários, Maia declarou lealdade ao presidente, nesta sexta-feira, 7. “Eu aprendi em casa a ser leal, a ser correto e serei com o presidente Michel Temer sempre”, disse o democrata, em Buenos Aires, ao participar do encerramento do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar.