Presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco, avisou que momento é "delicado" e "grave"
Sai nesta terça-feira (4) o nome do relator da denúncia por corrupção contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania) da Câmara.
A escolha será do presidente do grupo, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), que também é correligionário de Temer. Como o processo é inédito na Câmara, Pacheco quer tomar cuidado para não adiantar etapas.
— É um momento delicado, grave, que exige responsabilidade, isenção e independência, e esta deve ser a postura da comissão diante desse assunto.
A partir da próxima sessão do Plenário, começa a contar o prazo de até dez sessões para a defesa de Temer. Encerrado esse período, a CCJ terá então até cinco sessões do plenário para concluir a análise do processo.
Tramitação
O andamento do processo (SIP 1/17), com a documentação entregue pelo Supremo Tribunal Federal, pode ser acompanhado pelo site da Câmara, como qualquer proposição apresentada ou recebida e que precisa de votação.
O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) apresentou requerimento para que seja ouvido pela CCJ o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia.