Governador defende que o partido efetive Tasso Jereissati, que exerce o cargo interinamente há um mês
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é contrário à volta de Aécio Neves à presidência do PSDB. Ele defende que o partido efetive Tasso Jereissati, que exerce o cargo interinamente há um mês. "É importante que o partido defina isso logo. Tasso deve ficar na presidência de forma efetiva, até o ano que vem", disse o governador. Aécio se licenciou da presidência do partido ao ser afastado do mandato de senador por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Nesta sexta (30), o ministro Marco Aurélio Mello derrubou a decisão. Com isso, ele também estaria livre para reassumir o comando do PSDB. Alckmin avalia que esse retorno seria prejudicial ao partido, já que agora Aécio terá que se dedicar à sua defesa no Supremo. O senador foi afastado do cargo após ser gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista. Ele afirma que pediu um empréstimo para pagar advogados que o defendem na Lava Jato. Alckmin disse concordar com a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que devolveu a Aécio o direito de exercer o mandato. "A decisão foi importante para preservar o mandato popular que o Aécio conquistou. Isso muito nos alegra", disse.