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DESTAQUE: STF coloca irmã de Aécio em prisão domiciliar e adia decisão sobre senador

Aécio foi gravado secretamente pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, pedindo R$ 2 milhões para pagar um advogado para defendê-lo




Os ministros da Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) determinaram nesta terça (20) que a irmã e o primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) fiquem em prisão domiciliar.


A decisão sobre os recursos relativos ao próprio Aécio (ele pediu para recuperar o mandato e a PGR pediu sua prisão) foi adiada.


Por 3 votos a 2, os magistrados decidiram que Andrea Neves e Frederico Pacheco, além de Mendherson Souza, assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), devem cumprir medidas cautelares alternativas à detenção.


A Primeira Turma é composta por cinco magistrados: Marco Aurélio, presidente e relator do caso, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.


Marco Aurélio, Moraes e Fux votaram pelas medidas cautelares.


Operação Patmos

Aécio foi gravado secretamente pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS, pedindo R$ 2 milhões para pagar um advogado para defendê-lo na Lava Jato. O dinheiro foi inicialmente pedido por Andrea Neves, irmã do senador.


Com autorização do STF, a Polícia Federal filmou o pagamento de uma parcela.


Ricardo Saud, executivo da J&F, que controla a JBS, entregou R$ 500 mil a Frederico Pacheco, primo de Aécio, que depois repassou o dinheiro a Mendherson de Souza, assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).

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