Executivo da empresa afirmou que “toda doação era propina dissimulada”
O senador Acir Marcos Gurgacz (PDT) e o deputado federal Marcos Rogério (DEM e ex-PDT) receberam recursos da JBS para suas campanhas em 2014. O dinheiro foi repassado via diretório nacional, mas segundo o delator Ricardo Saud, “todas as doações eram propinas dissimuladas” e quando não eram feitas diretamente, o artifício utilizado era a doação para os diretórios.
Na prestação de contas do senador, sua campanha teria recebido R$ 833.328 mil e Marcos Rogério, R$ 100 mil.
Gurgacz e Marcos Rogério já haviam dito “desconhecer a origem dos recursos repassados pelo diretório”, mas na delação de Saud ele deixa claro que isso não tinha como acontecer.
Em 2015 PAINEL POLÍTICO revelou que Marcos Rogério havia recebido R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão, também suspeita de participar de cartel e superfaturar obras da Petrobras.