Desde que tivemos os primeiros relatos desta situação, estamos coordenando, em um esforço coletivo de governo e municipais para localizar os 60 produtores afetados”.
Javier Nunez Luevano, prefeito de Calvillo, lamentou que até agora já são 1100 animais mortos por ter consumido a cama de frango. “Estamos muito preocupados com o que estamos vivendo esta semana. Desde que tivemos os primeiros relatos desta situação, estamos coordenando, em um esforço coletivo de governo e municipais para localizar os 60 produtores afetados”.
Alguns produtores perderam 100% de seu gado.
Enquanto o governo se movimenta para proibir o consumo de carne derivado de animais que consumiram esse tipo de alimento, a secretária de Governo tem entrado em contato com os matadouros para não receber essa carne. “Infelizmente, acreditamos que este mal vai durar de 10 a 12 dias, atingindo 2.000 cabeças de gado”, disse ele.
Acredita-se ter sido distribuída a 140 toneladas deste produto. O chefe do Ministério do Desenvolvimento Agrário informou que um único produtor da capital perdeu 700 cabeças com o que os danos são milionários e chegar a cerca de 2 mil cabeças.
O esterco de galinha é uma fonte de alimento para ruminantes amplamente utilizados no México. A sua utilização está baseado no seu valor de proteína, embora também fornece uma quantidade aceitável de energia. O esterco de galinha é a excrementos de frangos de corte, que ocorre sempre misturado com o material usado como cama para frangos (serragem. Casca de arroz ou de soja, terra sabugo de milho, etc.). Outra esterco de galinha é excretada, que são os excrementos de galinhas poedeiras.
Pollinaza: cama de frango no Brasil está proibida desde 2009
A chamada “cama de frango” é o resultado da moagem da mistura da serragem de pinus (usada para forrar o chão dos viveiros das granjas) com as fezes das aves. O produto é muito usado por pequenos e médios pecuaristas na alimentação do gado. Sua principal vantagem é reduzir de quatro para dois anos e meio o tempo de engorda do gado.
O IMA, órgão veiculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), atenta os produtores para que verifiquem, antes de alimentar seus animais com ração, concentrados e suplementos protéicos, se no rótulo destes produtos não se encontram os dizeres: “USO PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES”. Também é importante guardar os comprovantes e notas fiscais de aquisição de rações, concentrados, suplementos protéicos e também matérias-primas (caso a ração seja preparada na propriedade).