O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu representação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e determinou a instauração de inquérito para investigar o deputado federal Expedito Netto (PSD). A decisão monocrática, tomada em agosto do ano passado, veio à tona somente agora, quando um site de notícias do interior repercutiu o documento.
A representação apresentada pela PGR busca apurar o possível crime de peculato cometido, em tese, por Neto, além de outros ilícitos eventualmente ligados, no período de fevereiro de 2015 em diante.
Suspeita-se, de acordo com as informações da procuradoria, que o deputado federal teria utilizado a cota parlamentar para locar veículos que, em realidade, estaria adquirindo, ou seriam de propriedade sua, ou de pessoa de sua família.
“Há indicativos corroborando a suspeita, conforme descreve a representação do Procurador-Geral da República, com base em documentação de fontes públicas juntadas aos autos”, destacou Mendes à ocasião.
Embora a situação tenha se tornado pública, o parlamentar não se manifestou acerca das denúncias. O espaço está aberto para eventuais esclarecimentos.