top of page

TURBULÊNCIA: CAERD desmente prefeito Hildon Chaves e garante obras de saneamento em Porto Velho




A presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), Iacira Azamor, assegurou que o estado não perdeu recursos destinados a obras de saneamento, conforme vem sendo noticiado.


Ela também contesta os valores citados, superiores a R$ 700 milhões, e garante que a rede que vai levar água tratada a 100% da cidade de Porto Velho está em andamento. “Será concluída ainda em 2017”, afirmou.


Quanto ao sistema de esgotamento, Iacira disse que o Tribunal de Contas da União não renovou parte do contrato porque as obras não estavam iniciadas. “Mas não há definição final do tribunal”, afirmou a presidente da companhia, que visitou o TCU no dia 7 de março para acompanhar a situação do processo.


Para a construção e ampliação da rede abastecimento e reservatório de água foram investidos R$ 160 milhões. Conforme Iacira, 60% do serviço está pronto e as obras estão em fase final.


Iacira Azamor explica que o sistema de esgotamento sanitário foi dividido em dois sistemas: Norte e Sul. O Sistema Norte será executado a partir de licitação realizada no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconomica do Estado (Pidise), que atua com recursos do BNDES.


Sobre o Sistema Sul, ela diz que foi licitado e firmado o contrato, mas o TCU fez apontamentos e ainda não há decisão final. “Pode haver nova seleção. Vamos aguardar a manifestação final”, afirmou. Se o contrato não for prorrogado, que também pode ocorrer, a presidente da companhia sustenta que a obra será feita pelo menos parcialmente.


Os esforços para dotar a capital de um sistema de esgotos, conforme Iacira, iniciaram em 2013, e enfrentam obstáculos variados. “Temos mais dois contratos do Ministério das Cidades e um de financiamento, com valores superiores a R$ 490 milhões, que serão investidos nas obras de saneamento. Nenhum governo se empenhou tanto em fazer tanto, no município e nos distritos”.


Tantos percalços na realização das obras podem estar, na avaliação da presidente da Caerd, ocorrendo em razão do processo de privatização que está em andamento e envolve interesses variados.

bottom of page