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TA NA TELA: Rombo no Fundo de pensão dos Correios pode resultar em bloqueio de bens

TCU aponta que gestores da entidade foram negligentes ao aprovar aportes vultosos em fundos de investimentos deficitários; prejuízos superar R$ 1 bilhão





Por conta das irregularidades, os ministros do TCU vão avaliar em plenário o bloqueio de bens dos dirigentes responsáveis pelos negócios. O relator do processo, Vital do Rêgo, deve propor também a abertura de tomadas de contas especiais (TCEs), processos para aprofundar a investigação sobre cada um deles.


A auditoria analisou investimentos de R$ 2,73 bilhões, feitos entre 2010 e 2015. As perdas apuradas correspondem a 35% desse montante.


Transações feitas pelo fundo de pensões dos Correios são alvo da Operação Greenfield, deflagrada pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) em setembro do ano passado, para apurar atos de gestão temerária e fraudulenta por parte dos dirigentes. A suspeita é de que o Postalis e outras instituições – Funcef, da Caixa; Petros, da Petrobrás; e Previ, do Banco do Brasil – adquiriram cotas de fundos de investimento a valores superfaturados, sem a observância de critérios técnicos.


O Postalis informou, em nota, que os investimentos citados na auditoria do TCU “não foram feitos por nenhum” dos seus atuais dirigentes.

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