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ÚLTIMA HORA: PF combate grupo criminoso que agia em Terra Indígena de Rondônia




Os investigados responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de associação criminosa, desmatamento e usurpação de bens da União

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 10/12/2020, a Operação Igarapé, visando desarticular grupo criminoso voltado para a prática de crime de extração ilegal de madeiras nas Terras Indígenas Igarapé Lourdes e Sete de Setembro, localizadas nos municípios de Ji-Paraná e Cacoal, respectivamente.

Cerca de 16 policiais federais estão cumprindo 04 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Ji-Paraná/RO, nas cidades de Ministro Andreazza e Cacoal.

As investigações tiveram início após a apreensão de celulares de um grupo de madeireiros que estava atuando dentro da Terra Indígena Igarapé Lourdes, ocasião em que foi possível identificar a forma de atuação do grupo, os responsáveis pelos maquinários utilizados no desmatamento e os donos de serrarias receptores da madeira extraída ilegalmente. Os levantamentos realizados culminaram ainda na identificação de indígenas envolvidos na extração ilegal de madeira, os quais estariam atuando junto aos madeireiros e concedendo autorização para acesso às Terras Indígenas. Além da identificação de olheiros que atuam na região com intuito de informar os investigados sobre a presença da polícia e/ou fiscalização ambiental. Os investigados responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de associação criminosa (Art. 288 do Código Penal), desmatamento (Art. 50-A da Lei 9.605/98) e usurpação de bens da União (Art. 2º da Lei 8.176/91), além de outros crimes que porventura possam surgir no decorrer das investigações. O nome da operação é alusão ao nome da Terra Indígena onde os investigados possuem maior frente de atuação e local onde foram apreendidos os telefones que culminaram na identificação do grupo. A Polícia Federal continuará a investigação e apuração na tentativa de elucidar a real amplitude da associação criminosa, bem como identificar todos os envolvidos.

FONTE: ASCOM PF/RO

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